segunda-feira, 15 de março de 2010

MODA, ARQUITETURA E ARTESANATO INICIAM RELAÇÃO INSTITUCIONAL COM MINISTÉRIO DA CULTURA


As pré-conferências de moda, arquitetura e artesanato marcam o começo da aproximação entre esses setores com o Ministério da Cultura e a definitiva compreensão dessas atividades como manifestações culturais.

Até agora, as relações dessas áreas com o poder público se davam na perspectiva da indústria, do comércio, do turismo, do urbanismo. A nova interlocução que se abre com a cultura permitirá, por exemplo, que a cadeia produtiva conte com linhas de apoio financeiro e outras formas de fomento relacionadas à cultura.

Presente à abertura da pré-conferência de moda, o secretário-executivo adjunto do MinC, Gustavo Vidigal, lembrou que uma das possibilidades de acesso a recursos é o Fundo Nacional de Cultura. Este ano, há R$ 900 milhões disponíveis para dez fundos setoriais. “Não seria importante talvez criar um fundo setorial para a moda?”, sugeriu.

O diretor de Estudos e Monitoramento de Políticas Culturais, Afonso Luz, destacou que os trabalhos desenvolvidos pelos profissionais da moda, da arquitetura, do artesanato e do design, que realizou sua pré-conferência setorial no final de fevereiro, têm a capacidade de identificar visualmente o Brasil. “São essas manifestações que criam a cultura no ambiente urbano”, disse.

Ele lembrou ainda que há um campo importante para se estruturar na economia da cultura. Há, por exemplo, poucas informações sobre as cadeias produtivas, a sustentabilidade de cada ramo. Juliana Nolasco, coordenadora de Economia da Cultura do ministério, já adiantou que a moda será um dos próximos alvos de estudos do MinC.

http://blogs.cultura.gov.br/cnc

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